479 resultados para Equipamentos hospitalares Teses

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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A resistncia aos antimicrobianos pela produo de β-lactamases em enterobactrias um problema adicional neste cenrio. Staphylococcus spp considerado um patgeno humano freqentemente associado a infeces adquiridas no ambiente hospitalar. O objetivo desse trabalho foi estudar a resistncia aos antimicrobianos em cepas de Enterobactrias e Staphylococcus spp. isoladas de equipamentos utilizados no preparo de dietas destinadas pacientes internados em um hospital universitrio no municpio do Rio de Janeiro, alm de verificar a presena de genes codificadores de enterotoxinas nas cepas de Staphylococcus spp. As enterobactrias e os Staphylococcus spp. foram isolados e identificados por metodologia convencional. Para o teste de susceptibilidade aos antimicrobianos foram utilizados discos contendo antimicrobianos clinicamente relevantes. Foi determinada a concentrao inibitria mnima (CIM) pela tcnica de microdiluio em caldo para os antimicrobianos clinicamente relevantes. A pesquisa de genes que codificam β-lactamases em enterobactrias foi realizada pela tcnica de reao em cadeia da polimerase (PCR) e sequenciamento para os genes blaTEM, blaSHV, blaCTX-M, blaOXA-1 e blaCMY-2. Para Staphylococcus spp. foram pesquisados, atravs da PCR e sequenciamento, os genes de resistncia a meticilina, gentamicina e eritromicina e os genes codificadores de enterotoxinas (sea-see, seg-sej, sen-ser e seu). Foram isoladas 97 cepas de enterobactrias, 40 de liquidificador e 57 de batedeira e 40 cepas de Staphylococcus spp., 20 de cada equipamento. Dentre as enterobactrias, o gnero Enterobacter foi isolado com maior frequencia (n=37, 38%). Foram ainda isoladas seis cepas de Salmonella spp. Das enterobactrias, 80% (n=79) foram resistentes a pelo menos um antimicrobiano e 38% (n=37) a trs ou mais. A expresso fenotpica presuntiva de b-lactamases do tipo AmpC foi detectada em 32 cepas. O gene blaCMY-2 no foi encontrado. Doze cepas apresentaram halos de inibio com screaning positivo para a pesquisa de ESBL. Foi detectada a presena do gene blaSHV em K. pneumoniae subsp. pneumoniae. O sequenciamento desse gene permitiu identific-lo como sendo blaSHV-36. Dentre os Staphylococcus spp., oito foram identificados como coagulase-positivas (SCP) e 32 como coagulase-negativas (SCN). As oito cepas de SCP foram identificadas como S. aureus subsp. aureus. Dentre os SCN, as espcies identificadas com maior frequncia foram: S. caprae (n=7, 17,5%), S. simulans (n=5, 12,5%) e S. epidermidis (n=4, 10%). Destas, 83% (n=33) foram resistentes a pelo menos um antimicrobiano e 30% (n=12) foram resistentes a mais do que trs. Duas cepas (5%) de S. epidermidis apresentaram perfil de resistncia a at seis antimicrobianos e genes de resistncia a meticilina, a eritromicina e a gentamicina. Todas as sete cepas que foram resistentes no TSA e na CIM a gentamicina, apresentaram o gene aac(2)/aph(6). O gene ermB foi observado ainda em uma S hominis subsp hominis que apresentou resistncia na CIM e no TSA. Foi detectada a presena de pelo menos um gene codificador de enteroxotxina em 83% (n=33) das cepas. O gene seg foi detectado em 11 cepas, o gene sei em 17 cepas e o gene sen em 31 cepas. Os resultados encontrados implicam as dietas preparadas com esses equipamentos como veculo de disseminao de enteropatgenos e Staphylococcus spp. com marcadores de resistncia e genes codificadores de enterotoxinas relevantes no ambiente hospitalar.

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Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, visando uma anlise das condies de trabalho em unidades intensivas de um hospital universitrio no municpio do Rio de Janeiro. Foi definido como objeto de estudo a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre os riscos ocupacionais e os problemas de sade inerentes s condies de trabalho em unidades intensivas e como problema de pesquisa: quais os riscos ocupacionais e problemas de sade relacionados s condies de trabalho, percebidos pelos trabalhadores de enfermagem, em unidades intensivas de um hospital universitrio? O objetivo geral foi estudar nas unidades intensivas os riscos ocupacionais e problemas de sade da equipe de enfermagem e sua relao com condies de trabalho, a partir da percepo dos mesmos. Os objetivos especficos traados foram: identificar as caractersticas pessoais e profissionais dos trabalhadores de enfermagem de unidades intensivas; descrever os fatores de risco do ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores de enfermagem; levantar os problemas de sade percebidos pelos trabalhadores e sua relao com o trabalho; analisar a associao entre os problemas de sade percebidos pelos trabalhadores de enfermagem e as condies do trabalho em unidades intensivas. Participaram da pesquisa 125 profissionais de enfermagem de quatro unidades intensivas do Hospital Universitrio (HU) entre Maio e Julho de 2009. A predominncia foi de profissionais do sexo feminino, com idade acima dos 40 anos, com mais de um vnculo empregatcio e trabalhando no HU h mais de 10 anos. Os riscos ocupacionais mais percebidos pelos trabalhadores foram os ergonmicos, seguido dos biolgicos, de acidentes, fsicos e qumicos. Os problemas de sade mais frequentes foram varizes, problemas oculares, lombalgias, estresse e depresso, transtornos do sono, leses de coluna vertebral, dores de cabea, mudanas no humor, dores musculares crnicas e hipertenso arterial. Pela associao entre riscos ocupacionais e problemas de sade, conclui-se que os trabalhadores expostos a fatores de riscos ergonmicos e fsicos tm maior probabilidade de adquirir problemas de sade osteoarticulares e circulatrios (varizes). Diante dos dados desta pesquisa faz-se necessrio aprofundamento da investigao sobre os fatores de riscos encontrados e possveis medidas para minimiz-los, mediante novos estudos. Como recomendaes destacam-se a criao de um espao de discusso entre os gerentes e trabalhadores para a elaborao de um programa que vise a promoo e proteo da sade do trabalhador de enfermagem de unidades intensivas; implementao de medidas de controle especficas para cada tipo de risco evidenciado e a criao de um Comit de Ergonomia para operacionalizar a implementao das melhorias no HU, a fim de consolidar as transformaes esperadas.

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Pesquisa de natureza descritiva e abordagem quantitativa de dados sobre a Aplicabilidade da Norma Regulamentadora-32 (NR 32) do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE), visando mobilizar os trabalhadores de enfermagem para reduzir a exposio aos riscos inerentes do trabalho em estabelecimentos de sade. Problema de pesquisa: Quais os fatores que interferem na implantao da Norma Regulamentadora-32 nas enfermarias de um Hospital Pblico Estadual do Rio de Janeiro, na viso dos trabalhadores de enfermagem? Teve como objetivo geral analisar os fatores que interferem na aplicabilidade da NR 32 pela enfermagem, em um hospital pblico do Rio de Janeiro. A populao foi composta de 138 trabalhadores de enfermagem das enfermarias de clnica mdica, cirrgica e ortopdica. Utilizou-se para a coleta de dados um questionrio estruturado com perguntas fechadas. Os dados foram coletados no perodo de 28 de janeiro a 14 de fevereiro de 2009, e analisados atravs do Programa Statical Package for the Social Sciences (SPSS) verso 13 for Windows e Microsoft Office Excel 2003. Os resultados apontaram que os trabalhadores de enfermagem desse hospital esto, em sua maioria, na faixa etria de 30-49 anos, com pelo menos 1 ano de atuao no mesmo setor e formaram-se h 15 anos ou mais, alm disso, 68,1% so estatutrios. Constatou-se que h recomendaes da NR-32 e precaues-padro no so seguidas pelos participantes da pesquisa. Os fatores que interferem no cumprimento da atual legislao vo desde o desconhecimento dos riscos ocupacionais e comportamento dos trabalhadores, at a falta de uma ao efetiva de Educao Continuada e da Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH). Destacaram-se, entre outros, o uso de adornos (51,8%); calado aberto (48,9%); alimentao no posto de trabalho (46,3%); uso da pia para outras finalidades (44,9%), reencape ou desconexo manual de agulhas (36,4%); sair do local de trabalho com uniforme ou Equipamento de Proteo Individual - EPI (21%); limite de recipiente de descarte de perfurocortantes no respeitado (11,8%), falta de uso de EPI quando auxilia no exame com Raios-X (32,6%) e na manipulao de quimioterpicos (7,8%). A instituio no fornece uniformes nem calados. Outros fatores institucionais foram a falta de equipamentos, a falta de um poltica de preveno e promoo da sade, inexistncia de servio de sade ocupacional e instalaes fsicas inadequadas. Tal descumprimento expe, de forma excessiva, os trabalhadores de enfermagem aos mais variados fatores de riscos ocupacionais, podendo refletir na sua sade e no processo de trabalho. Recomenda-se um trabalho efetivo e integrado dos Programas de Educao Continuada e CCIH para esclarecimento dos trabalhadores de enfermagem, e implantao do Servio de Sade do Trabalhador. Sugere-se aos gestores expandirem este estudo para os demais setores das unidades hospitalares e outras instituies pblicas de sade para o conhecimento da situao de trabalho, bem como a criao de espaos de discusso para a busca de solues dos problemas com a participao dos trabalhadores.

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O tema do presente estudo o gerenciamento de resduos qumicos em ambientes hospitalares. Os resduos qumicos so gerados nas atividades auxiliares dos estabelecimentos prestadores de servios de sade, tais como hospitais, laboratrios, servios de diagnstico e tratamento, centros de sade, clnicas, institutos de medicina legal e outros. Dentre todos, os hospitais, por suas caractersticas de atendimento, so, sem dvida, os maiores geradores deste tipo de resduo. Controlar e diminuir os riscos inerentes a este tipo de resduos, alm de ser uma exigncia legal, passa a ser uma necessidade ambiental e um desafio a ser enfrentado pelos administradores de estabelecimentos assistenciais sade. O objetivo geral desta pesquisa passa ento por avaliar o gerenciamento dos resduos qumicos gerados nos hospitais pblicos da regio metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, abordando s necessidades e dificuldades enfrentadas por estes geradores que inclu aspectos polticos, administrativos, econmicos e em alguns casos fsico-estruturais. Para atingir tal objetivo o mtodo empregado foi dividido em duas etapas: I) Pesquisa Aplicada, onde foram visitados alguns hospitais pblicos do Estado e utilizou-se um questionrio para avaliar as questes relacionadas com o gerenciamento de resduos qumicos e II) Estudo de Caso, onde se considerou, atravs de observaes e entrevistas, o gerenciamento de resduos qumicos de um hospital universitrio de grande porte de maneira efetiva. Foram utilizadas como fontes secundrias informaes obtidas em seminrios relacionados ao tema, reportagens de jornais e entrevistas publicadas em fontes especializadas. Os resultados obtidos mostram que as dificuldades enfrentadas no gerenciamento de RSS, inclusos neste grupo os resduos qumicos, uma realidade para a maioria dos hospitais da rede pblica. Concluso: o maior problema a ser enfrentado por estas instituies est diretamente ligado conscientizao, ou melhor, a falta de conscientizao, de funcionrios, mdicos e gerncia dos hospitais, quanto importncia da correta segregao, armazenagem e manuseio destes resduos. Alm disso, a falta de recursos financeiros e, em alguns casos, at de espao fsico tambm dificulta o efetivo gerenciamento deste tipo de resduos. Problemas secundrios relacionam-se com a falta de fiscalizao dos rgos sanitrio-ambientais competentes e o descaso da prpria populao que no atenta para os problemas ambientais e de sade e segurana, decorrentes de um incorreto gerenciamento no s dos resduos qumicos, mas de todos os resduos de servio de sade. Como recomendao, pode-se dizer que se faz necessria uma maior mobilizao por parte dos estabelecimentos hospitalares para a discusso e atendimento das legislaes aplicveis e tambm, o desenvolvimento de uma estrutura gerencial com responsabilidades definidas e aes planejadas, compatveis com a realidade do servio pblico, e que possam levar a alcanar os objetivos e metas de um gerenciamento dos resduos de servio de sade.

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O controle da Hipertenso Arterial central para que seja alcanada maior eficincia na reduo de eventos adversos secundrios ao descontrole crnico da presso arterial. Os resultados de uma ateno integral aos portadores no se esgotam no acesso e disponibilizao de frmacos eficazes no controle da presso arterial. Ela envolve a rede integrada de servios, orientada pela ateno primria, com servios especializados e hospitalares na ateno das intercorrncias. O cuidado aos portadores destes agravos crnicos exige dos servios e profissionais da ateno primria a implantao de estratgias de acolhimento, efetivao de vnculos e projetos teraputicos e uma interveno que abrange a promoo, preveno, assistncia e reabilitao. Com esta questo em mente que este projeto buscou analisar a ateno prestada aos portadores de Hipertenso Arterial no municpio de Pira com base nos registros dos pronturios ambulatoriais e hospitalares. Foram computados e analisados os pronturios de pacientes internados por agravos que, direta ou indiretamente, esto relacionados ao descontrole da presso arterial. Identificaram-se um total de 61 pacientes internados com diagnstico de internao de Crise Hipertensiva e Acidente Vascular Enceflico no ano de 2010, no Hospital Flvio Leal. A partir dos registros hospitalares foram selecionados 35 pacientes. Estes eram moradores do municpio de Pira, adscritos a equipes bsicas no municpio e tiveram seus diagnsticos de internao confirmados na alta hospitalar. A segunda etapa do estudo analisou, na Unidade de Sade da Famlia, os pronturios familiares dos casos de internao. Foi observado que no havia uniformidade na forma de registro e de arquivamento dos pronturios entre as unidades bsicas. Nos pronturios clnicos no havia campos destinados aos registros de aspectos psicossociais, mudana de comportamento ou adeso. As anotaes eram centradas na doena e nos tratamentos farmacolgicos. A participao de profissionais no mdicos nos registros clnicos era escassa. A Ficha B do SIAB (Ficha de Acompanhamento do Paciente Hipertenso) que contm os dados sobre comportamento e risco cardiovascular foi encontrada apenas em 3 das 8 unidades visitadas. Segundo os dados dos pronturios analisados a distribuio de consultas e visitas domiciliares foi muito irregular. Com um total de 10 pronturios sem registros de consultas no ano em que o pacientes foi internado. A gravidade dos pacientes internados pode ser identificada pelo elevado nmero de bitos entre os casos analisados. Muitos dos casos apresentavam sequelas neurolgicas e comorbidades que provavelmente dificultava suas idas s unidades de sade da famlia. Aspectos psicossociais, familiares e da comunidade estavam, em sua maioria, ausente dos pronturios familiares analisados dos pacientes internados. Tambm no foram encontrados anotaes sobre projetos teraputicos multidisciplinares que individualizassem e hierarquizassem os agravos e os riscos fsicos e psicossociais dos pacientes. A anlise evidencia que os registros nos pronturios no traduzem a abrangncia de uma ateno integral aos portadores de Hipertenso Arterial no mbito da Ateno Primria.

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Esta tese trata da questo dos municpios metropolitanos, na perspectiva da poltica nacional e regional de sade conduzida pelo SUS. O trabalho enfatiza as dificuldades para soluo metropolitana de regulao do sistema pblico de sade, no contexto de crescente autonomia dos governos municipais e do enfraquecimento do poder dos governos estaduais. A poltica de regionalizao e conformao de redes implementada pelo Ministrio da Sade desconhece as especificidades das diversas regies metropolitanas do pas. A tese explora, portanto, as contradies na poltica de descentralizao face Regio Metropolitana, estudando duas questes centrais, a partir da anlise da rede hospitalar na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro. Por um lado, busca verificar se a descentralizao efetivamente propiciou o atendimento bsico hospitalar dos pacientes em seus locais de residncia, cabendo referenciar para outras localidades apenas os casos de alta complexidade, no caso para a capital, cidade do Rio de Janeiro, que apresenta rede hospitalar mais complexa. Por outro, levanta a questo das relaes entre o contexto metropolitano e a necessidade de formao de uma rede integrada de servios de sade, abordando aspectos favorveis e os obstculos a esta necessria institucionalizao. Este estudo uma contribuio para o entendimento da questo metropolitana na rea da sade, de forma a permitir ultrapassar os obstculos que impedem aes coletivas.

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Esta pesquisa tem como objetivo cartografar o devir cmera de um grupo de produo audiovisual para verificar de que forma as novas tecnologias de captura produzem uma transformao na relao com as imagens que poder ser considerada como produo de uma nova subjetividade. Encaramos como devir cmera o resultado do acoplamento estudante/ cmera de vdeo em suas vrias manifestaes tecnolgicas (handycams, cmeras de fotografia digitais, telefones celulares). Como nosso objeto de pesquisa formado por alunos de ensino mdio-tcnico e de graduao, tambm pretendemos apontar possibilidades para a utilizao do audiovisual na educao atuando na construo de novos territrios existenciais, no sentido de gerar processos de singularizao atravs da educao pela arte. Nosso campo conceitual tomar consistncia atravs do uso de autores como Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault; Kastrup, Escssia, Benevides, Passos, Suely Rolnik; Michael Hardt, Toni Negri, Peter Pal Pelbart, Gilbert Simondon, McLuhan, Pierre Lvy; Jonathan Crary, Pierre Barboza, e Phillipe Dubois, alm da bibliografia tcnica/tecnolgica da rea.

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O objetivo desta tese foi avaliar a influncias da exposio a diversos fatores de risco e ocorrncia de infeco hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados s pneumonias associadas ao uso de ventilador mecnico (PAV) em crianas crticas. Usamos os mtodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianas menores de trs anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se tcnica de regresso de Poisson para estimar razes de risco e estratgia de abordagem hierrquica para identificar fatores de risco associados IH. Apenas para 179 crianas crticas que usaram ventilador mecnico, aplicou-se a regresso de Cox para estimar razes de risco e identificar fatores de risco associados PAV. Os resultados apresentaram 74 infeces hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidncia de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrncia de infeco hospitalar, idade superior a dois anos (Razo de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiana [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrio parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realizao de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposio ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecnico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianas (16,3%), com taxa de incidncia de 29,3 casos por 1000 dias de ventilao mecnica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram at o quinto dia de ventilao. A taxa de risco diria aumentou at um mximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilao, e reduziu a partir da. Foram fatores de risco para PAV na anlise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrio parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposio a antibiticos antes da internao conferiu proteo (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Conclumos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influncia do tempo de exposio determinante para a ocorrncia de infeces hospitalares e est associado aos processos de cuidados do paciente crtico. Polticas institucionais direcionadas ao controles e preveno das IH devem fazer de estratgias fundamentais para a qualidade da assistncia e segurana do paciente internado. Vigilncia de Sade Pblica e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infeces hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognsticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforos na primeira semana de ventilao.

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O uso das informaes e indicadores provenientes do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS), tanto para anlise de situao de sade da populao como para anlise do desse, SUS, cada vez mais frequente. Tal sistema , desde sua concepo, fortemente influenciado pelas polticas pblicas na rea de ateno sade, como as definidas pelas Normas Operacionais e os incentivos e restries a determinadas prticas. Alteraes na operao do sistema introduzem descontinuidades e vieses nas informaes, provocando eventuais imprecises ou mesmo distores nos resultados da extrao de dados do sistema. Para que se possa avaliar o resultados de polticas, a situao da assistncia sade ou as condies de sade de uma populao, necessrio, portanto, que se tenha uma viso clara e objetiva de quais informaes so disponveis, a sua evoluo e como utiliza-las, considerando devidamente as influncias exgenas e endgenas do sistema. O presente estudo est estruturado de acordo com o contexto do Sistema de Informaes Hospitalares. Como componente da Previdncia Social, estudada a criao do Sistema de Assistncia mdico-Hospitalar da Previdncia Social (SAMHPS), as suas origens e seus eixos estruturantes, assim como a sua expanso para a rede filantrpica e de ensino, com a ampliao de sua cobertura. J no contexto do Sistema nico de Sade (SUS), estudada a incorporao do SAMHPS ao SUS, levando criao do SIH/SUS, com a expanso para a rede pblica e a sua universalizao. A influncia das polticas de sade analisada a partir da implantao de incentivos e restries que afetam a assistncia hospitalar e seu reflexo nas informaes do SIH/SUS. A forma de categorizao e a identificao dos prestadores so tambm examinadas, tendo em vista a sua importncia na anlise e determinao de polticas de sade. Outro aspecto que analisado a forma de apropriao das informaes do diagnstico que levou internao: a adoo da 10 Reviso da Classificao Internacional de Doenas, o caso especfico das causas externas e a implantao da Tabela de Compatibilidade entre Procedimentos e Diagnsticos. Para identificar as mudanas polticas e operacionais do SUS, da regulamentao da assistncia hospitalar e do SIH/SUS, foi pesquisada sua legislao Leis, Decretos, Normas Operacionais, Portarias, Instrues e Manuais. O relacionamento entre as informaes e as polticas analisado identificando a implantao destas polticas e verificando o efeito sobre os indicadores da assistncia hospitalar obtidos do SIH/SUS. Como concluso, foi visto que anlises que utilizem as sries histricas devem, obrigatoriamente, levar em considerao as modificaes, tanto do SUS como do SIH/SUS, para que possam chegar a concluses mais precisas. Descontinuidades nas sries histricas efetivamente mostram modificaes das polticas e da operao do sistema. A facilidade de acesso, a disponibilidade, a oportunidade e rapidez de atualizao das informaes do SIH/SUS so fatores positivos do sistema; possvel analisar o efeito de determinada ao pouco aps a sua implantao. A anlise das informaes do diagnstico denota a necessidade de treinamento dos codificadores no uso da CID-10 em morbidade e de uma ampla reviso da Tabela de Compatibilidade entre Diagnstico Principal e o Procedimento Realizado.

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De acordo com dados do DATASUS, o setor filantrpico no pas possui cerca de 2.100 estabelecimentos hospitalares, com mais de 155.000 leitos, o que representa 31% do total de leitos do pas. Ou seja, 1/3 dos leitos existentes no pas so filantrpicos, caracterizando o setor como importante prestador de servios ao Sistema nico de Sade, assim como sade suplementar. Estes nmeros demonstram a importncia do setor filantrpico para o pas, mas tambm para muitas regies, como a regio centro sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro. A enorme complexidade e diversidade da rede hospitalar filantrpica traz muitos e variados desafios, tanto para a operao hospitalar, como para as polticas governamentais de manuteno do setor sade. Alm da defasagem da tabela do SUS, outros problemas tambm so enfrentados por estes hospitais como os tetos financeiros, que levam ao pagamento menor do que efetivamente produzido, atrasos de pagamentos, que dificultam o planejamento e o equilbrio financeiro, fechamento de linhas de crditos, dificuldades nas negociaes com gestores, entre muitos outros. Todas essas dificuldades tm reflexos crticos na gesto dessas organizaes que passam por crises financeiras, necessidade de qualificao profissional e de adequaes em suas instalaes e equipamentos. Esta pesquisa prope-se a estudar a situao dos hospitais filantrpicos da regio Centro-Sul Fluminense do Estado do Rio de Janeiro no mbito financeiro, assim como conhecer a percepo dos gestores sobre as dificuldades do setor, suas perspectivas e propostas de possveis solues. A metodologia utilizada foi de natureza exploratria, com abordagem qualitativa e quantitativa, com estudo de casos mltiplos, utilizando-se de diversas fontes para coleta de dados, como fontes primrias, secundrias e entrevista semi-estruturada. Os resultados demonstraram a importncia dos hospitais filantrpicos na produo de servios de sade para o SUS e a necessidade da formulao de polticas especificas para a manuteno do setor filantrpico conveniado ao SUS. Na regio centro sul fluminense h uma complementaridade entre a rede pblica e a rede filantrpica. Embora seja reconhecida a importncia histrica e estratgica desses hospitais na prestao de servios ao SUS, mantidas as condies atuais nos mbitos de capacidade instalada, organizacional ou financeira, no h dvidas de que o futuro dessas instituies ser incerto com riscos importantes para a continuidade dos servios prestados e da prpria sobrevivncia dos hospitais.Existe a necessidade urgente de que os gestores pblicos busquem a implantao de modelos flexveis de gesto, visando o estabelecimento de um relacionamento de parceria com os hospitais filantrpicos e suas aes sejam definidas por metas tangveis e alcanveis.

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Esta pesquisa refere-se ao desenvolvimento de um novo sistema triagem ou classificao de risco para os servios de urgncias e emergncias peditricas e ao estudo de validade e confiabilidade deste instrumento. O primeiro tpico trata de conceitos e fundamentos relacionados triagem e evidencia a complexidade do tema em vrios aspectos. O segundo tpico apresenta as justificativas para o desenvolvimento de um novo sistema de classificao de risco para o contexto de sade brasileiro, diante das inadequaes de se adotar sistemas idealizados em pases com desenvolvimento econmico, social e cultural diversos. O terceiro tpico apresenta os objetivos da pesquisa: rever o estado da arte em relao validade e confiabilidade de sistemas de triagem em crianas, descrever o desenvolvimento de um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas e estudar a validade e confiabilidade do novo instrumento. O quarto tpico uma reviso sistemtica da literatura sobre a validade e confiabilidade dos sistemas de triagem utilizados na populao peditrica. Localizaram-se estudos sobre sete sistemas de triagem desenvolvidos no Canad, Reino Unido, EUA, Austrlia, Escandinvia e frica do Sul. Constatou-se a dificuldade de se comparar o desempenho de diferentes instrumentos, devido heterogeneidade dos desfechos, das populaes e dos contextos de sade estudados. O quinto tpico descreve o processo de desenvolvimento de um instrumento brasileiro de classificao de risco em pediatria, CLARIPED, a partir do consenso entre especialistas e pr-testes. Justificou-se a escolha da Escala Sul Africana de Triagem como referncia, pela sua simplicidade e objetividade e pela semelhana socioeconmica e demogrfica entre os dois pases. Introduziram-se vrias modificaes, mantendo-se a mesma logstica do processo de triagem em duas etapas: aferio de parmetros fisiolgicos e verificao da presena de discriminadores de urgncia. O sexto tpico se refere ao estudo prospectivo de validade e confiabilidade do CLARIPED no setor de emergncia peditrica de um hospital tercirio brasileiro, no perodo de abril a julho de 2013. Uma boa validade de construto convergente foi confirmada pela associao entre os nveis de urgncia atribudos pelo CLARIPED e os desfechos evolutivos utilizados como proxies de urgncia (utilizao de recursos, hospitalizao, admisso na sala de observao e tempo de permanncia no setor de emergncia). A comparao entre o CLARIPED e o padro de referncia mostrou boa sensibilidade de 0,89 (IC95%=0,78-0,95) e especificidade de 0,98 (IC95%=0,97-0,99) para diagnosticar elevada urgncia. A confiabilidade interobservadores, resultou num kappa ponderado quadrtico substancial de 0,75 (IC95%: 0,74-0,79). O stimo e ltimo tpico tece consideraes finais sobre dois aspectos: a insuficincia de evidncias cientficas sobre os sistemas de triagem na populao peditrica e a oportunidade e relevncia de se desenvolver um sistema brasileiro de classificao de risco para urgncias e emergncias peditricas, vlido e confivel, com possibilidades de adoo em mbito nacional.

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Os efeitos das temperaturas elevadas na sade humana representam um problema de grande magnitude na sade pblica. A temperatura atmosfrica e a poluio do ar so fatores de risco para as doenas crnicas no transmissveis, em particular as doenas isqumicas do corao. O estudo teve como objetivo analisar a associao entre a temperatura atmosfrica e internaes hospitalares por doenas cardacas isqumicas no municpio do Rio de Janeiro entre os anos de 2009 e 2013. Utilizaram-se modelos de sries temporais, via modelos aditivos generalizados, em regresso de Poisson, para testar a hiptese de associao. Como variveis de controle de confuso foram utilizadas as concentraes de poluentes atmosfricos (oznio e material particulado) e umidade relativa o ar; utilizou-se mtodo de defasagem simples e distribuda para avaliar o impacto da variao de 1oC nas internaes hospitalares dirias. No modelo de defasagem simples foram encontradas associaes estatisticamente significativas para as internaes por DIC no dia concorrente a exposio ao calor, tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. No modelo de defasagem distribuda polinomial, essa associao foi observada com 1 e 2 dias de defasagem e no efeito acumulado tanto para a temperatura mdia quanto para a mxima. Ao estratificarmos por faixa etria, as associaes para as internaes por DIC e exposio ao calor no foram estatisticamente significativas no modelo de defasagem simples para as temperaturas mdia e mxima. Em contrapartida, no modelo de defasagem distribuda polinomial, a correlao entre internaes por DIC e exposio ao calor foi observada na faixa de 30 a 60 anos no efeito acumulado para a temperatura mdia; e com defasagem de 1 e 2 dias para 60 anos ou mais de idade para a temperatura mdia. Estes resultados sugerem associao positiva entre as internaes hospitalares por doena cardaca isqumica e temperatura na cidade do Rio de Janeiro. Os resultados do presente estudo fornecem informaes para o planejamento de investimentos de reas urbanas climatizadas e para a preparao dos hospitais para receber emergncias relacionadas aos efeitos de calor que uma das consequncias mais importantes das mudanas climticas.

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No tem sido frequentes no Brasil estudos de avaliao da qualidade dos servios de sade. Tem sido adotado entendimento de qualidade como o grau em que processo de assistncia aumenta a probabilidade de resultados favorveis e diminui a probabilidade de resultados desfavorveis, dado o estado do conhecimento mdico. Indicadores de resultados de efeitos adversos do processo de assistncia costumam ser empregados e, entre eles, para aquelas condies e procedimentos onde bitos ocorrem com frequncia, esto as taxas de mortalidade hospitalar. Entre esses procedimentos inclui-se a cirurgia de revascularizao do miocrdio. Apesar de frequentes na literatura, particularmente norte-americana, no h estudos de escala realizados no Brasil. Para estudos deste tipo bases de dados administrativas tem sido empregadas. No Brasil recentemente tem sido exploradas as potencialidades dos bancos de dados do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade do Ministrio da Sade (SIH-SUS) em diversos estudos. Como h registro de bitos hospitalares no sistema possvel utiliz-lo para a obteno de dados sobre mortalidade hospitalar. Os bancos de dados do SIH-SUS de 1996 a 1998 foram integrados e as variveis disponveis no banco obtido examinadas quanto a possibilidade de incluso do estudo descritivo de caractersticas da cirurgia coronria no pas. Foram identificadas aquelas variveis que poderiam ser utilizadas para proceder algum grau de ajuste de risco para os casos atendidos pelos diferentes hospitais. Para que se obtivesse uma comparao do comportamento do ajuste obtido com essas variveis com modelos mais completos que incorporassern mais variveis, inclusive variveis clnicas, foram estudadas para o mesmo perodo, as internaes realizadas no Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, utilizando dados de banco especfico do Servio de Cirurgia Cardaca. Alm do estudo descritivo foram desenvolvidos para os casos deste hospital modelos de regresso logstica incorporando variveis pr-operatrias e com as variveis disponveis no SIH-SUS para avaliar as diferentes capacidades de ajuste de risco. Aps a escolha de um modelo de risco com maior capacidade de ajuste, foram calculadas as taxas de mortalidade hospitalar e obtidos os valores de taxas esperadas aps o ajuste de risco. Os hospitais forma ordenados de acordo com as razes entre as taxas observadas e esperadas e identificados aqueles hospitais que apresentavam razes estatisticamente significativas superiores e inferiores a mdia nacional. Estudou-se tambm o efeito do volume de casos sobre a mortalidade hospitalar. Foram obtidas informaes de 41.989 cirurgias codificadas como cirurgia coronria com circulao extracorprea realizadas em 131 hospitais brasileiros, em 22 unidades da federao. A taxa anual por 100000 habitantes foi de 8,7 para o Brasil, com So Paulo apresentando taxa de 16,6. Para efeitos de comparao a taxa em anos em torno de 1997 foi de 144,5 nos EUA, 54,4 no Canad, 90,0 na Austrlia e 31,5 em Portugal. A taxa de mortalidade no perodo foi de 7,2 % (EUA, 2,8%; Canad, 2,5%: Frana, 3,2%). A maioria de pacientes operados foi do sexo masculino (67,5%) e a idade mdia foi de 59,9 anos.

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Nas ltimas dcadas, teorias tm sido formuladas para interpretar o comportamento de solos no saturados e estas tm se mostrado coerentes com resultados experimentais. Paralelamente, vrias tcnicas de campo e de laboratrio tm sido desenvolvidas. No entanto, a determinao experimental dos parmetros dos solos no saturados cara, morosa, exige equipamentos especiais e tcnicos experientes. Como resultado, essas teorias tm aplicao limitada a pesquisas acadmicas e so pouco utilizados na prtica da engenharia. Para superar este problema, vrios pesquisadores propuseram equaes para representar matematicamente o comportamento de solos no saturados. Estas proposies so baseadas em ndices fsicos, caracterizao do solo, em ensaios convencionais ou simplesmente em ajustes de curvas. A relao entre a umidade e a suco matricial, convencionalmente denominada curva caracterstica de suco do solo (SWCC) tambm uma ferramenta til na previso do comportamento de engenharia de solos no saturados. Existem muitas equaes para representar matematicamente a SWCC. Algumas so baseadas no pressuposto de que sua forma est diretamente relacionada com a distribuio dos poros e, portanto, com a granulometria. Nestas proposies, os parmetros so calibrados pelo ajuste da curva de dados experimentais. Outros mtodos supem que a curva pode ser estimada diretamente a partir de propriedades fsicas dos solos. Estas propostas so simples e conveniente para a utilizao prtica, mas so substancialmente incorretas, uma vez que ignoram a influncia do teor de umidade, nvel de tenses, estrutura do solo e mineralogia. Como resultado, a maioria tem sucesso limitado, dependendo do tipo de solo. Algumas tentativas tm sido feitas para prever a variao da resistncia ao cisalhamento com relao a suco matricial. Estes procedimentos usam, como uma ferramenta, direta ou indiretamente, a SWCC em conjunto com os parmetros efetivos de resistncia c e . Este trabalho discute a aplicabilidade de trs equaes para previso da SWCC (Gardner, 1958; van Genuchten, 1980; Fredlund; Xing, 1994) para vinte e quatro amostras de solos residuais brasileiros. A adequao do uso da curva caracterstica normalizada, proposta por Camapum de Carvalho e Leroueil (2004), tambm foi investigada. Os parmetros dos modelos foram determinados por ajuste de curva, utilizando tcnicas de problema inverso; dois mtodos foram usados: algoritmo gentico (AG) e Levenberq-Marquardt. Vrios parmetros que influnciam o comportamento da SWCC so discutidos. A relao entre a suco matricial e resistncia ao cisalhamento foi avaliada atravs de ajuste de curva utilizando as equaes propostas por berg (1995); Sllfors (1997), Vanapalli et al., (1996), Vilar (2007); Futai (2002); oito resultados experimentais foram analisados. Os vrios parmetros que influnciam a forma da SWCC e a parcela no saturadas da resistncia ao cisalhamento so discutidos.

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A tecnologia da biodigesto anaerbia tem sido comprovada como uma das mais eficientes no tratamento dos dejetos de sunos, esta tecnologia, encontra-se num crescimento tmido em Angola facilitando assim uma poluio maior dos Rios, solos e o ar atmosfrico, por falta de tratamento adequado da biomassa produzida por milhares de sunos existentes neste Pas. O emprego do biogs como fonte de energia para o funcionamento dos equipamentos ainda encontra limitaes de ordem tecnolgica e por falta de informao, organizao e em muitos casos apoios tecnolgicos e de instituies governamentais ou No Governamentais. Este trabalho avaliou a viabilidade tcnica, na implantao de Biodigestores na Regio de Icolo Bengo em Angola. Foi estudada a implantao de Biodigestores, Modelo Indiano, na fazenda Menga assim como o potencial de gerao de energia eltrica existente na produo de Biogs. O tratamento anaerbio dos resduos de Sunos como fonte renovvel de energia, dentro de um conceito de desenvolvimento sustentvel e de racionalizao da produo sem agresso ao Meio-Ambiente tambm so referenciados mostrando que esta tecnologia pode ser apropriada como estratgia de conservao e uso eficiente da energia eltrica que muito escasso em Angola. O emprego da biodigesto anaerbia neste caso possvel e desejvel, uma vez que contribui para preservao do Meio Ambiente, viabiliza os modernos sistemas de confinamento e reduz o custo da produo assim como ajuda na produo de energia eltrica e de fertilizantes. Um sistema integrado foi proposto e ser aplicado na Fazenda Menga, como um dos projetos pioneiros em Angola.